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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: festivaldepoesiademedellin.org

 

YURI PATIÑO 

( VENEZUELA )

 

(1980, Amazonas-República Bolivariana da Venezuela)

Escritora e Promotora Cultural. Ele é membro do Movimento Mundial de Poesia. Estudou Letras na Universidade de Los Andes (Mérida-Venezuela). Em 2005 ganhou o Prêmio Menção Especial de Ensaio no XVI Concurso de Contos, Ensaios e Poesia da Universidade de Los Andes. Editor do jornal comunitário Cínaro, Prêmio Nacional de melhor jornal comunitário National Book Center 2007.  

Coordenou a Plataforma do Livro e da Leitura no estado de Mérida em 2009. Em 2010 concluiu a pós-graduação em Difusão Midiática das Artes na IUNA (Buenos Aires – Argentina). Participou de diversas bienais e feiras como poeta e ministrador de oficinas: Bienal Orlando Araujo (Barinas), Bienal Ramón Palomares (Trujillo), Elías David Curiel (Falcón), Feira Nacional do Livro da Venezuela (Caracas, Apure, Falcón, Mérida e Trujillo ). Em 2015 foi selecionada no Programa de Altos Estudos nas Bolsas AMEXCID para Pesquisa Mulheres e Tradição de Oaxaca: México Pluricultural. De 2012 a 2016 chefiou a Diretoria Geral do Ministério da Cultura no estado do Amazonas. É professora da Universidade Nacional Experimental das Artes (UNEARTE) do estado de Mérida. Em 2020, Fundarte publicou sua primeira coletânea de poemas La mutez de la piedra , com este texto participou do Encontro Internacional de Mulheres Escritoras e da XVI edição do Festival Mundial de Poesia 2020 na Venezuela. Faz parte da equipe de redação da revista de conhecimento e educação popular Contracorriente da Universidade Territorial de Mérida Kléber Ramírez. Diretor Executivo do Museu de Arte Moderna Juan Astorga Anta (FUNDECEM) e Coordenador da Escola Nacional de Poesia Juan Calzadilla do estado de Mérida.  

Instagram: @yuripat13 
 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS 


AMANECIERON DE BALA - Panorama actual de la joven poesía venezolana. Antología. Compiladores: Dannybal Reyes, Ricardo Zerpa Salazar, Yanuva León. Caracas: Fundación Editorial El Perro y la Rana, 2007.  ISBN  978 9803 968328

                                     Exemplar biblioteca de ANTONIO MIRANDA

 

 

Ya son menos
                        “no es que las piedras sean mudas: 
sólo guardan silencio”.
HUMBERTO AK´ABAL

ya son menos
los árboles en las profundas sabanas
ya no están los versos en los textos

ya son menos
los caminos por andar
los agujeros en el techo
mis paredes con tus fotos
ya no están los peces en los ríos
la hierba verde de mi patio

sólo queda un paisaje desgastado
una lluvia no termina de caer
una casa vacía
algunos perros con hambre

y yo me quedo sentada
esperando que caiga el níspero
del árbol de mi abuela
que ya podaron


Celaje gris


transitas bajo cúpulas
deformando tu rostro
franja vecina
que mejor posesión que la muerte
la envidia de no estar
y no comer estiércol del dios
que tanto me ama


Fruta podrida

Somos fruta podrida
el egoísmo camina a nuestro lado
las semillas se perdieron
el pájaro se quedó sin alas
el concreto aplastó los pastos
¿y ahora cómo cultivar de
nuevo nuestras almas?
si aún,
somos fruta podrida
en nuestras bocas gobiernan los gusanos
el moho consume las pieles
en tierras fermentadas
queda sólo el cadáver
del nuevo amanecer


Orificio

picado
está el rostro,
vencido
en la fosa
de las calles,
roto
los
pies
cansados,
el alma
nadando
entre palabras
sobrevive
en
el
papel
gastado
de la
apariencia
el cual
le rindes tributo


Iguales

la noche
sangrada
arrastra
los cadáveres
del día,
las pálidas
humeantes
bocas
abiertas
sonríen,
se burlan
de los hombres
de buen color
y de cuerpos
perfumados,
por dentro
son iguales
gusanos
carne
mal oliente


TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

Já são menos

                        “não s que as pedras sejam mudas: 
apenas guardam silêncio”.
HUMBERTO AK´ABAL

já são menos
as árvores nos profundos lençóis
já não estão os versos nos textos

já são menos
os caminhos para andar
os buracos no teto
minhas paredes com tuas fotos
já não estão os peixes nos rios
a erva verde de meu pátio

somente resta uma paisagem desgastada
uma chuva não termina de cair
uma casa vazia
alguns cães com fome

e eu fico sentada
esperando que caia o nêspera
da árvore de mi avó
que já foi podada


Paisagem de nuvens cinzentas


transitas sob cúpulas
deformando teu rosto
franja vizinha
que melhor posessão que a muerte
a inveja de não estar
e não comer estrume de deus
que tanto me ama


Fruta podre

Somos fruta podre
o egoismo caminha de nosso lado
as sementes se perderam
o pájaro ficou sem asas
o concreto esmagou os pastos
e agora como cultivar de
novo as nossas almas?
se ainda,
somos fruta podre
em nossas bocas governam os vermes
o mofo consome as peles
em terras fermentadas
resta apenas o cadáver
do novo amanhecer


Orificio

picado
está o rostro,
vencido
na fossa
das ruas,
roto
os
pés
cansados,
a alma
nadando
entre palavras
sobrevive
no
papel
gasto
da
aparência
á ual
rendes tributo


Iguais

a noite
sangrada
arrasta
os cadáveres
do dia,
as pálidas
esfumaçadas
bocas
abertas
sorriem,
se burlam
dos homens
de boa cor
e de corpos
perfumados,
por dentro
são iguales
vermes
carne
mal cheirosos

 

*
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Página publicada em setembro de 2024


 


 

 

 
 
 
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